domingo, 30 de dezembro de 2007

Quem Projectou os Pica-Paus?



A Língua do Pica-Pau

O Dr. Luther Sunderland, um cientista perito em engenharia de design, ficou fascinado pelo esqueleto de um Pica-Pau, que tinha morrido recentemente num bosque. Os seus ossos tinham sido completamente limpos pelos insectos. Ao examinar o esqueleto ele reparou em algo muito estranho: pequenos e flexíveis ossos enraizados na fossa nasal direita do Pica-Pau, davam a volta por detrás da cabeça e pescoço e iam até ao bico, do outro lado da cabeça. Que estranhos ossos seriam estes? Um grande número de animais possui ossos que endurecem a base da língua, sendo essa a sua principal função (chamados ossos hióides). Contudo, no Pica-Pau, o facto de a língua crescer ao contrário e dar a volta por cima da cabeça, é excepcional!
Existem cinco ossos, pequenos e flexíveis, com pequenas articulações (1). O que os terá feito enraizar na fossa nasal direita (2), circular por detrás da cabeça e pescoço (3) e voltar a entrar na cavidade entre as duas metades do bico? (4)
O Pica-Pau come com a língua, a qual possui barba e um pouco de cola na extremidade, de forma a possibilitar a captura de insectos escondidos em pequenos buracos nas árvores. Dando a volta por detrás da cabeça e pescoço, de forma subcutânea, confere à língua um comprimento de cerca de 15 centímetros, facilitando na alimentação.
Algo ou alguém deu à língua do Pica-Pau um design único. Ela é comprida, mas em vez de ficar suspensa e emaranhar-se nos ramos das árvores enquanto o pássaro voa, é mantida debaixo da pele, atrás do pescoço. Aí os pequenos ossos dividem-se em duas línguas, que se juntam antes de entrarem no bico. Este pequeno detalhe confere, sem dúvida, uma maior precisão ao Pica-Pau, enquanto este projecta a língua em direcção ao seu alvo.

Evolução?
De acordo com a teoria da evolução, cada progressão ou avanço a partir de uma única célula tem sido causado por pequenas mudanças que se vão acumulando gradualmente e cuja origem está nas mutações genéticas. Estas, por sua vez, têm sido preservadas por selecção natural porque, a cada passo, concedem um pouco mais de capacidade ao animal para sobreviver e deixar descendência.
Os evolucionistas suspeitam que o Pica-Pau deve ter evoluído de outros pássaros com línguas normais, que se projectam directamente do bico. Contudo, o cenário de pequenas mutações nunca poderia ter evoluído a língua do Pica-Pau porque, longe de contribuir para a sua capacidade de sobreviver, quando a língua começasse a virar para trás, perderia qualquer função, tornando-se completamente inútil, até que se completasse todo o ciclo e voltasse novamente para a frente. Somente o último passo na evolução da língua do Pica-Pau, quando ela novamente saísse pelo bico, teria algum valor para a sua sobrevivência.
Por outras palavras, uma língua enraizada nas narinas, voltada para trás, teria sido uma tremenda desvantagem até ao momento em que a mesma e os seus ossos tivessem crescido o suficiente para dar a volta ao pescoço, voltar a entrar no bico e crescessem o suficiente para a recolha de alimento. Uma vez que todo este processo envolveria ossos, articulações, vasos sanguíneos, nervos e carne teriam sido necessárias muitas mutações, provavelmente durante centenas, milhares ou até mesmo milhões de anos. Acrescentando duas articulações e uma polegada em comprimento não adicionaria nada à sua capacidade de sobrevivência, enquanto a língua estivesse a apontar na direcção errada. Se a língua do Pica-Pau não tivesse sido projectada ou desenhada, mas tivesse formado por mutações aleatórias e ocasionais, só teriam ocorrido as mutações que movessem a sua língua para a narina direita e a apontassem no sentido contrário. Pouco depois disto acontecer o Pica-Pau teria morrido à fome!
Mesmo que, por qualquer acaso de sorte, o primeiro pássaro com língua ao contrário não tivesse morrido esfomeado, como poderia ele ter competido com pássaros com língua normal? Se, por algum milagre, os pássaros não tivessem sido eliminados, uma língua que tivesse sido inútil por muitas gerações teria, ela mesma, sido suprimida.
A língua do Pica-Pau dá-nos uma forte evidência de ser o produto final de um projecto inteligente, em detrimento de evolução.

Outros Sistemas
O bico do Pica-Pau trabalha como um cinzel especializado, capaz de perfurar o tronco de uma árvore. Martelando num cinzel de metal o homem consegue cortar árvores como o Pica-Pau. Contudo, após alguns cortes, temos de afiar o cinzel.
Não importa o quão afiado ou cortantes sejam as nossas ferramentas, mesmo assim não seríamos capazes de detectar os pequenos túneis e canais onde se encontram as larvas. Até que o Pica-Pau obtivesse o complexo mecanismo para localizar e perfurar no preciso local em que as larvas escavaram no interior da árvore e um bico que se mantivesse afiado, a sua língua especializada não serviria para nada.
Se estes sistemas acima mencionados estivessem implantados num pássaro comum, o impacto com a árvore matá-lo-ia; seria algo como receber os embates de um martelo a bater num cinzel na ponta do nariz milhares de vezes. Não obstante, o Pica-Pau está equipado com um bico forte e um sistema de absorção de impactos que protege a sua cabeça de quaisquer danos.
Em adição a isto, comparado com outros pássaros: “As penas da cauda (especialmente o par ou pares centrais) são mais fortes nos Pica-Paus, resistindo ao desgaste provocado pelo seu uso no sustento do corpo do pássaro enquanto ele martela com o bico. A estrutura dos dedos dos pés e a disposição associada dos tendões e músculos das pernas formam um complexo funcional de características, permitindo ao Pica-Pau trepar troncos de árvores e manter a sua posição enquanto dá bicadas na mesma”. (Encyclopedia Britannica CD 98, “Birds: Major Bird Orders: Piciformes”, Form and Function).

Conclusão
A menos que todos estes sistemas estivessem prontos ao mesmo tempo, não teriam adicionado nada às capacidades de sobrevivência do Pica-Pau. De acordo com a teoria evolucionista, quaisquer sistemas que evoluíssem muito antes de outros e, assim, não tivessem ainda uma função, teriam sido eliminados.
Assim sendo nós vemos que as evidências são claramente contra os sistemas especiais do Pica-Pau terem desenvolvido por mutações ocasionais. Isso indica que estes vários sistemas devem ter sido desenhados para trabalharem juntos e criados ao mesmo tempo.
Como as evidências indicam que os Pica-Paus não poderiam ter sido formados por mutações aleatórias, por que motivo deverão as mutações ser consideradas as construtoras universais de todas as porções de todos os seres vivos, como os evolucionistas insistem? Por que não dar crédito onde o crédito é devido? Quero com isto dizer, aceitar as evidências. Aceitar que algo foi causado por mutações apenas quando as evidências levarem a essa conclusão. A maioria das doenças genéticas são exemplo disso. Se pode ser demonstrado que a Diabetes é provavelmente causada por mutações, então acredite que as mutações causam a Diabetes. Mas porquê precipitarmo-nos na conclusão de que se elas causam doenças genéticas então também deverão ter formado o pâncreas, o fígado, os peixes, os macacos e nós? Não raciocinamos deste modo em relação a outras coisas. Se virmos alguém a derrubar um edifício com um guindaste e uma esfera de aço, não vamos assumir que todos os edifícios do mundo foram criados por guindastes com esferas de aço!
O Dr. Sunderland, proprietário do crânio na fotografia, escreveu: “O crânio do Pica-Pau tem sido mais eficiente em convencer os cientistas das insuficiências da teoria da evolução do que, talvez, qualquer livro na biblioteca do autor. Outros pássaros também têm ossos hióides mas pareceria óbvio que seria necessário algum tipo de milagre para que eles se enraizassem na narina direita.” Um proeminente evolucionista de uma prestigiada revista científica, após análise, confessou: “Existem certas características anatómicas que simplesmente não podem ser explicadas por mutações graduais ao longo de milhões de anos. Aqui entre nós, eu por vezes também tenho de pôr Deus na equação”.
Outro cientista, enquanto examinava ao microscópio os ossos da língua do Pica-Pau, fez o seguinte comentário: “É muito fácil dizer a diferença entre objectos feitos por homens e objectos feitos por Deus. Quanto mais ampliarmos um objecto feito por homens, mais bruto ele parece, mas quanto mais ampliarmos um objecto feito por Deus, mais preciso e complicado ele se revela.” (Luther D. Sunderland, Creation Research Society Quarterly, vol. 12, March 1976, p.183). Árvore após árvore, o bico do Pica-Pau mantém-se afiado (ao contrário de um cinzel feito pelo homem), o crânio e sistema nervoso conseguem tolerar os impactos severos, dia após dia. Eles conseguem localizar e arrancar as larvas do interior das árvores até uma distância de 15 centímetros! Mover a língua até uma narina e fazê-la dar a volta à cabeça, se possível fosse, teria requerido muitas mutações que corressem bem. Ainda assim, a selecção natural teria exterminado todos os Pica-Paus cujas línguas não funcionassem. Será que as evidências mostram que os Pica-Paus são o resultado de longas e lentas mudanças evolucionárias ou serão apenas mais um exemplo da criação de Deus?

1 comentários:

Anónimo disse...

interessante...
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